Atualizado por último em janeiro de 2023
Sócia e gestora de comunicação na Brain
Todo início de jornada tem uma beleza bastante singular.
Não é à toa que no início de cada ano definimos novos objetivos, planos e metas, e estamos repletos de energia para colocar cada um deles em prática. Seja no âmbito pessoal ou profissional, inícios nos deixam empolgados. É como um novo caderno, repleto de páginas em branco, nas quais podemos escrever uma nova história. Mas, não muito distante, estes mesmos inícios que nos deixam tão animados, também podem nos trazer outro sentimento à tona: o medo. Quem nunca deixou de tentar algo novo pelo medo de falhar?
Ao longo da vida pratiquei mais esportes do que consigo contar nos dedos das mãos, e isso me ensinou algo muito importante: aprender a ser iniciante. É preciso entender que em qualquer momento que você se dispor a tentar algo novo você estará tão preparado quanto um iniciante pode estar.
Ser iniciante é sinônimo de iniciar o processo de aprendizagem de algo novo. É não saber todas as respostas e estar aberto a um mundo de possibilidades. É sentir medo e continuar seguindo em frente. É aprender a aprender. É saber que você ainda não é o melhor naquele papel e talvez até nunca seja, mas dar o seu melhor mesmo assim.
E isso vale para qualquer área da vida em que você esteja disposto a experenciar o novo. Você pode praticar um novo esporte, testar uma nova receita na cozinha, fazer um novo curso para desenvolver suas habilidades ou até buscar uma nova carreira. E, quando o assunto é carreira, não é necessário ser estagiário para estar no início. Um gerente ou um CEO podem igualmente ser iniciantes nesses papeis. Assim como alguém que escolhe mudar a rota de sua trajetória e explorar uma nova área de trabalho, também pode ser iniciante nesse contexto. Em qualquer um desses cenários, é possível vivenciar a beleza única que existe em estar no início de algo. A empolgação e o frio na barriga.
E, pra ser iniciante, a verdade é que você só precisa de uma boa dose de coragem. Coragem para encarar o incerto. Coragem para arriscar e tentar o novo, mesmo sem a certeza de que o resultado será positivo. O medo, por si só, não é um problema. Afinal, a coragem não existe sem ele. Sentir medo é uma oportunidade para se ter coragem.
Ao mesmo tempo que tudo pode não sair bem como o planejado, o resultado pode ser muito melhor do que um dia você imaginou. Imagine quantas histórias a menos o mundo teria se nossos escritores preferidos tivessem medo de preencher as folhas em branco de seus cadernos. E, ainda mais assustador que isso, imagine quantas realizações a menos o mundo terá se você tiver medo de explorar todo seu potencial e testar suas habilidades. Não é necessário ser bem-sucedido em uma primeira tentativa, mas para se obter sucesso em qualquer coisa, um dia você precisará ser iniciante naquilo.
É claro que para se obter sucesso não basta iniciar. É necessário se manter firme na jornada e isso nem sempre é tarefa fácil. Esse tópico, porém, é assunto para outro artigo. Neste, estamos falando sobre inícios. Então, se faltava algo para você dar o primeiro passo, espero que encare esse artigo como uma chamada para a ação. Como o empurrão que faltava para que você seja iniciante. Sabe aquela habilidade que você sempre quis desenvolver, mas nunca encontrou o momento certo? Deixe de adiar e comece agora mesmo.
Curta o processo de descoberta e aprecie a vista da sua nova jornada. Quando você menos esperar ela pode se tornar cotidiana e perder a beleza tão singular que existe em qualquer início de jornada.
Andressa Bergamo é sócia e gestora de comunicação na Brain. Graduada em Administração pela Universidade Federal do Paraná, é especialista em Educação Moderna pela PUCRS e Pós-graduanda em Marketing Digital pela ESIC. Já trabalhou em uma startup de tecnologia com atuação nacional e internacional, gerenciando mais de 100 projetos de educação a distância. Entrou na Brain em 2018 e participou de todo processo de criação e estruturação da Unidade de Treinamentos da Brain.