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Brain | Autoconfiança: o caminho se faz ao andar

Autoconfiança: o caminho se faz ao andar

Adriane Werner
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Autoconfiança: o caminho se faz ao andar

Atualizado por último em setembro de 2022

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Adriane Werner

Sócia Diretora na AW Comunicação

Levanta a mão quem tem medo de falar em público! Não é de hoje que pipocam pesquisas no mundo todo apontando que este é um dos maiores medos da humanidade. Mesmo assim, curiosamente, a maioria das pessoas consegue estar à frente de uma pequena plateia e apresentar sua mensagem. Ou seja, apontamos este como sendo nosso maior medo, mas ele não é assim tão assustador a ponto de nos travar na frente das pessoas. É raro vermos alguém realmente travar ou se esconder quando precisa falar algo para um grupo.

O que acontece, então, é que ficamos nervosos, ansiosos, inseguros, mas a esmagadora maioria de nós pode, com dedicação, estudo e um empurrãozinho, fazer boas apresentações e desenvolver sua oratória. O medo de falar em público, que acomete a todos nós, normalmente vem do medo de errar, de não ser aprovado ou de ser julgado. Isso tudo é relativamente fácil de se resolver. Quando há traumas mais profundos envolvidos, obviamente, precisamos de um caminho mais longo.

Costumo dizer que falar em público não é difícil, mas é trabalhoso! Como tudo na vida, aliás. Para aprender a andar, a criança desenvolve um processo, vai se erguendo aos poucos, engatinha, fica em pé, cai, volta a levantar… Primeiramente anda aos tropeços, até que o movimento de andar fica firme e ela passa a fazer isso com segurança. O mesmo acontece quando aprendemos a dirigir um automóvel, a falar um novo idioma, a atuar na profissão que escolhemos. Tudo isso exige esforços até que tenhamos segurança suficiente para agirmos de forma autônoma.

Uma das coisas importantes neste processo, em todos os exemplos acima, inclusive na disposição para falar em público, é o desenvolvimento da autoconfiança. A palavra confiança vem do latim confidere, que significa algo como “com fé”. Confiar, portanto, é acreditar com firmeza. Assim, autoconfiança é acreditar com firmeza em si mesmo.

Pensemos. O que nos faz confiar em alguém?

Você confiaria seu filho pequeno a uma babá que você nunca viu na vida, que não foi recomendada por alguém conhecido, de quem você não tenha qualquer referência a respeito? Acredito que não. Para confiar, precisamos saber que a pessoa está pronta para desempenhar determinada função.

Precisamos confiar em uma pessoa quando contamos um segredo, quando pedimos que cuide nossa casa quando saímos, quando deixamos que dirija nosso carro… Para confiarmos em nós mesmos, é a mesma coisa: precisamos perceber que somos capazes. Posso ter autoconfiança para cozinhar determinado prato, que já conheço, mas ainda não tenho segurança para fazer um jantar para 200 pessoas! Isso é um processo.

Ninguém desenvolve experiência sem começar a fazer algo. Para termos autoconfiança para falar em público, devemos começar a nos expor. A confiança será crescente! Assim como a criança que levou alguns tombos até aprender a andar, precisamos encarar os erros, a insegurança, o medo, como parte do processo. A criança não desiste de tentar andar porque caiu: ela levanta e tenta de novo!


*O conteúdo deste texto foi redigido por terceiros e pode não refletir a opinião da Brain Inteligência Estratégica

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