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Brain | Etiqueta profissional: como está seu comportamento no trabalho?

Etiqueta profissional: como está seu comportamento no trabalho?

Adriane Werner
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Etiqueta profissional: como está seu comportamento no trabalho?

Atualizado por último em abril de 2023

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Adriane Werner

Sócia Diretora na AW Comunicação

Cuidar da nossa imagem profissional vai muito além do que conhecemos por Marketing Pessoal. Não se trata apenas de mostrarmos nossas qualidades e habilidades no trabalho, mas principalmente de não pecar em detalhes que podem colocar nosso profissionalismo a perder. O tema da etiqueta profissional é inesgotável, então vamos ver alguns exemplos neste artigo – e certamente em outros futuros também.

Uma das questões a serem analisadas na também chamada etiqueta corporativa é o dinamismo das mudanças culturais que enfrentamos. Coisas que eram inaceitáveis no comportamento profissional há alguns anos, hoje são altamente presentes no cotidiano das empresas. É o caso das tatuagens, que até pouco tempo eram desaconselhadas e hoje são vistas até em ambientes formais. Elas fazem parte das pequenas excentricidades que muitos de nós gostamos de ostentar como marca de personalidade – assim como as unhas muito compridas, pontudas e coloridas, que estão na moda nos últimos tempos, além de outros elementos.

Ainda no aspecto visual, a escolha do vestuário também entra no campo das coisas que formam o conceito que os outros fazem de nós. É preciso saber ler a cultura dos ambientes em que iremos interagir para harmonizar nossa presença ali, sem perder nossa essência. Usar roupas informais ou modinhas em ambientes sérios e formais pode destoar e chamar a atenção negativamente. O contrário também pode acontecer: exagerar na formalidade das roupas pode passar uma imagem de arrogância e distanciamento. O ideal é encontrarmos pontos de convergência entre nosso jeito de ser e as exigências (na maioria das vezes implícitas) dos locais onde iremos atuar. Ou seja, a ideia é conseguirmos nos sentir bem dentro da roupa e, ainda assim, estarmos adequados aos ambientes.

Mas, como já destacamos, a etiqueta trata do comportamento como um todo, não apenas do aspecto visual. Trata-se de refletir sobre como fazemos as pessoas se sentirem quando convivem conosco. Por isso, temas como pontualidade, respeito ao ser humano, cortesia e gentileza vêm à tona. Até o tom de voz e a linguagem corporal podem reforçar uma imagem diferente da que queremos transmitir. É por isso que muitas pessoas querem transmitir assertividade e se tornam agressivas; querem mostrar humildade e parecem subservientes; querem demonstrar autoridade e se tornam arrogantes.

Os pequenos detalhes pesam na forma como as pessoas a nossa volta nos veem. A agilidade ao responder um e-mail, a simpatia no trato diário, a presteza em atender a uma solicitação, a qualidade das entregas... tudo isso vai somando pontos na construção de uma imagem profissional sólida.

Para ser um bom profissional, não basta ter um currículo de peso. É na rotina diária que se consolida (ou se destrói) uma marca pessoal.

 

Adriane Werner é jornalista, especialista em planejamento e qualidade da comunicação, mestre em Administração. Atua em treinamentos e mentorias em comunicação. É autora de livros na área.

 

*O conteúdo deste artigo não expressa necessariamente a opinião da Brain Inteligência Estratégica.

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