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Brain | Metaverso e a nova realidade do mercado imobiliário

Metaverso e a nova realidade do mercado imobiliário

Brain Inteligência Estratégica
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Metaverso e a nova realidade do mercado imobiliário

Atualizado por último em agosto de 2022

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Muitas são as novidades que têm chegado ao mercado imobiliário, mas poucas delas se comparam às inovações propostas pelo metaverso.

Conceito criado em 1992 e reacendido em 2021 com o Grupo Meta (anteriormente conhecido como Grupo Facebook), o metaverso é a materialização da mais pura tecnologia de interação.

Embora o mercado imobiliário tenha em sua base características fundamentalmente tradicionais, essa nova ideia de metaverso fez despertar uma nova paixão do setor pela modernidade.

Por isso, o CVCRM – Construtor de Vendas, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, deseja te levar numa nova aventura pelo mercado imobiliário. Hoje, vamos conhecer quais as propostas do metaverso para o setor e como estamos nos adaptando a elas.

Quer saber mais? Fique de olho!

O que é o metaverso?

O metaverso, à primeira vista, parece fruto de uma novela de ficção científica, mas o conceito é para lá de real.

De modo geral, metaversos são espécies de realidades virtuais expandidas. Cada multiverso é uma forma de universo digital diferente, com suas regras, leis e possibilidades de interação. Esses distintos “planetas” podem ser acessados através da tecnologia VR, com os óculos de realidade virtual.

Então o metaverso é um jogo super realista? Não, não é bem assim.

Na verdade, o metaverso é um ambiente de interação, onde não há perdedores ou vencedores. Um metaverso pode mimicar com alta semelhança o mundo real, e lá dentro o usuário pode ter uma moradia virtual, ir a parques e cinemas e trabalhar, interagindo com outros usuários em qualquer um desses processos.

Percebeu como a tecnologia é mais complexa do que parece?

Os prós e contras do metaverso

Até aqui, você já percebeu que o metaverso não chegou para brincar, revolucionando completamente o que entendemos como realidade e fantasia.

Ainda assim, como qualquer novidade, a iniciativa meta deixa espaço para questionarmos se, afinal, ela é boa ou ruim para o mercado imobiliário. Bem, para compreendermos isso, antes é preciso estar ciente dos prós e contras do metaverso.

Os principais pontos positivos trazidos com o metaverso são:

  • Novas possibilidades de comércio digital
  • Possibilidade de trabalho remoto com benefícios do trabalho presencial
  • Diferentes formas de lazer e interação entre pessoas

Mas, em contraponto, existem os principais riscos atribuídos a essa nova tecnologia, uma vez que o metaverso é uma proposta inovadora e com poucos precedentes. São eles:

  • Aumento da exclusão digital
  • Troca acentuada do universo real pelo universo virtual
  • Violação de privacidade e compartilhamento descontrolado de dados sensíveis

Até aí tudo bem, toda nova tecnologia traz consigo alguns receios. É normal que fiquemos atentos a problemas futuros e desafios consequentes. Todavia, novidades como o metaverso podem ter impactos nunca antes vistos dentro do mercado de trabalho, e com o setor imobiliário isso já está sendo percebido.

Mercado imobiliário no metaverso: como será a nova realidade?

Não é necessário especular sobre o “e se…” do metaverso aplicado ao mercado imobiliário. A tecnologia já chegou ao nosso setor, e chegou para ficar. Incrivelmente, o mercado de compra e venda de imóveis foi um dos primeiros a perceber impactos com a popularização do metaverso, e você já vai descobrir o motivo.

Mas veja bem: os princípios desse metaverso chegaram até nós muito antes dele próprio. Quer saber como?

Uso de realidade aumentada na venda

As incorporadoras abriram os braços para a tecnologia nos últimos anos na busca por abrigar um novo perfil de consumidormais moderno e antenado.

Com isso, os tours virtuais se tornaram cada vez mais comuns. Através dos óculos VR, seu cliente pode acessar um imóvel e caminhar por ele como se estivesse presente. Lá, é possível ver detalhes do empreendimento, decorações e, caso o imóvel ainda esteja na planta, o interessado consegue conferir como ficará o imóvel após a construção.

Isso pode diminuir bruscamente o tempo de decisão do consumidor, provando ser uma tecnologia mais que bem-vinda no setor imobiliário.

Escritórios virtuais como nunca vimos

home office tem apresentado diversos desafios para o trabalhador do mercado imobiliário, mas isso está prestes a mudar. Com os espaços virtuais propostos pelo metaverso, é possível “ir ao trabalho” sem sair de casa. Um simples conjunto de óculos VR e fones de ouvido te transporta para a versão digital da empresa, onde você pode interagir e trabalhar.

Isso permite que colaboradores de outros estados se sintam parte da organização sem precisar ir pessoalmente até ela. Dessa forma, as contratações à distância aumentam e, da mesma forma, as barreiras geográficas de atuação de uma incorporadora são expandidas.

Venda de imóveis pelo metaverso: isso já existe!

De todas as possibilidades, a que vamos falar agora é a mais inacreditável. O envolvimento do metaverso com o mercado imobiliário é tanto que já é possível comprar imóveis através dele.

Isso mesmo, imóveis. Lembra que falei mais cedo sobre os usuários do metaverso poderem frequentar lugares e construir moradias? Pois bem, essas regalias não saem de graça para o usuário, podendo aquecer o mercado e representar uma nova possibilidade.

Estudo divulgado pelo Bloomberg Intelligence prevê que muito em breve o metaverso pode gerar até US$ 800 bilhões de oportunidade comercial. E você acha que o mercado imobiliário ficaria de fora dessa onda?

Mas como essa venda acontece?

Você já deve ter ouvido falar do jogo The Sims, não é mesmo? Caso não o conheça, eu posso explicá-lo: Sims são os personagens desse universo digital, no qual você pode construir sua própria moradia, frequentar estabelecimentos e também criar famílias.

Imagine tudo isso, só que de “verdade”! No metaverso, seu avatar não morre nem perde pontos, porque ele é você. Simulando com bastante precisão a maior parte dos aspectos reais da vida, o metaverso também exige um “custo de vida”.

Ou seja, você precisa comprar sua casa virtual se quiser morar lá. E, eu sei, parece estranho que alguém pagaria por um bem imóvel imaterial. Mas, sim, isso já é real. Segundo dado divulgado pelo NeoFeed, as vendas imobiliárias de propriedades digitais podem atingir a marca de US$ 1 bilhão em 2022.

E isso não é de agora! Ainda em 2020, a casa virtual Mars House, do estúdio Krista Kim, foi a leilão, sendo vendida por cerca de US$ 500 mil na Sotheby’s.

A compra imobiliária no metaverso exige atenção

É importante estar ligado com a novidade do metaverso. Justamente por ser novidade, existem muitas questões a ser avaliadas antes de se decidir investir num imóvel digital.

A legislação ainda não cobre o tema satisfatoriamente, de modo que uma transação imobiliária acontecida no metaverso não necessariamente será prevista pelos direitos imobiliários.

Por isso, de um modo geral, é essencial consumir o máximo de informações possível sobre o tema antes de tomar qualquer decisão. Garanta que está fazendo o melhor negócio possível!

Se você quer aprender melhor sobre Direito Imobiliário e outros assuntos do mercado, confira: 8 livros para vender melhor no mercado imobiliário.

Considerações finais

O metaverso chegou, e já passamos da fase de concordar ou discordar da ideia: ele está aqui e nossa única saída é nos adaptar a ele e entender seu funcionamento.

Quando trazido para o mercado imobiliário, o metaverso revela grande potencial de negociação, mas ainda assim é importante estudá-lo e entender quais direitos contemplam esse modelo de transação.

Como qualquer tecnologia que chega ao setor, é normal que o metaverso levante questionamentos. No entanto, uma coisa é certa: ele veio para ficar e nós precisamos descobrir as melhores formas de atuar dentro dele e utilizá-lo em nosso benefício.

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*O conteúdo deste texto foi redigido por terceiros e pode não refletir a opinião da Brain Inteligência Estratégica.

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