Atualizado por último em novembro de 2022
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Há um blábláblá recorrente nos encontros imobiliários de ponta mais recentes no Brasil. Começa-se a se formar um ruído que tende se tornar mantra, crença, verdade absoluta: aquele que diz que os consumidores millennials (a geração que agora assume, desarvorando a perdida geração X os velhinhos baby boomers) não irão mais comprar apartamentos. Sim, eles são desapegados, acham que ter um smartphone é tão importante quanto ter um plano de saúde (segundo pesquisas), entendem que a mobilidade (de emprego, casa, cidade, país, etc) é condição essencial da vida e por isso, essa coisa meio démodé de comprar um imóvel, fixar-se e ter raízes não faria sentido. A ver. Pode-se, como um cínico notou (e não fui eu) que eles estejam atualizando a fábula de Esopo, a Raposa e as Uvas, onde dizem que não querem comprar um imóvel por que não poderiam comprá-lo, preferindo então alugá-lo. Algumas pesquisas mais atuais também já mostram que esse típico millennial é bastante caracterizado em termos de um urbano cosmopolita de renda alta, isto é, nem todos, em todos os lugares, ainda que tenham a idade, são “millennial”, isto é, partilhariam do mesmo conjunto de crenças.
Mas independente disso, alugando ou comprando, o fato é que os consumidores, nós, precisaremos morar em algum lugar. Até hoje, 50 anos depois que o homem foi à lua, ainda não inventaram uma forma melhor de o ser humano habitar do que uma casa. Ou um apartamento. Aliás, um apartamento – este o título do artigo. Pois de fato, se iremos comprar ou alugar um imóvel, este imóvel será construído, e pode-se, portanto, afirmar peremptoriamente que esse imóvel tenderá a ser um apartamento, pelo inexorável processo de encarecimento do solo, de urbanização intensa, aumento de densidade e vida citadina mais ativa, com redução de deslocamentos. O melhor urbanismo é aquele que aposta na cidade, na urbe, e nesse sentido, densidade gera valor de forma ampla: para a cidade, para todos. Assim, a verticalização parece ser um fator chave para tornar mais econômica e eficiente a ocupação do solo, mas também para melhorar as condições de vida, já que aproveitam melhor tanto a infraestrutura urbana instalada, quanto o próprio tecido social das cidades.
Os milênios (esses milênios específicos) gostam de cidades, gostam de aplicativos, gostam de convivência e compartilhamento. O que acontece com o mercado imobiliário: os microapartamentos voltados para locação, os student housing voltados para acomodação universitária, as comunidades de co-living. Vale à pena conhecer, por exemplo, esse mercado de Student Housing. Sabe o que é? Dê uma olhada no curso da eBrain voltado para isso e veja como se pode navegar nesse novo mercado, explorando um imenso segmento não atendido no Brasil, mas amplamente desenvolvido fora do país. Portanto, comprando, alugando, compartilhando, morando enquanto estudante, o mercado residencial será cada vez mais de apartamentos. Mas você precisa se preparar para isso. Dê uma olhada no curso, pode usar o seu smartphone mesmo.