
Atualizado por último em outubro de 2025
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O mercado imobiliário brasileiro deve entrar em um novo ciclo de reequilíbrio e transformação. O próximo ano tende a ser marcado por ajustes econômicos, mas também por novas oportunidades de investimento e maior seletividade entre os diferentes segmentos do setor.
Com inflação em queda e dólar mais fraco, o cenário favorece a redução das taxas de juros, estimulando a demanda, especialmente entre os públicos de média e alta renda, que aguardavam condições mais favoráveis de compra. Mesmo com uma economia de menor tração e os efeitos do ano eleitoral, a demanda deve permanecer acima da oferta, sustentando o movimento de valorização dos preços.
O Minha Casa, Minha Vida segue como principal motor do setor, sustentando resultados positivos em todas as faixas de renda. Já os imóveis de investimento devem manter perspectivas otimistas, impulsionados pela reforma tributária, que pode antecipar decisões de compra.
Nos segmentos de luxo e superluxo, a tendência é de metragens menores, foco em qualidade e localização e condições de terreno mais favoráveis à negociação, ampliando as oportunidades de landbank. Também se destaca o fortalecimento do mercado de capitais e o avanço de projetos co-branded, especialmente nos nichos de luxo e senior living.
Essas análises foram apresentadas durante o Incorpora 2025, realizado pela ABRAINC. Para aprofundar nos indicadores e conhecer mais sobre crédito imobiliário, intenção de compra, cenário de juros, inteligência artificial e as perspectivas para o mercado em 2026, baixe o relatório completo.