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Censo IBGE: 07 consequências para o mercado imobiliário

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Censo IBGE: 07 consequências para o mercado imobiliário

Atualizado por último em agosto de 2023

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, em junho deste ano, os tão aguardados resultados do Censo Demográfico 2022, oferecendo uma visão atualizada do cenário do país após mais de uma década de mudanças, desde a publicação do último censo.


Em nosso último artigo, elencamos 11 tendências demográficas que observamos nele. Agora, listamos 07 consequências que elas pode trazer para o setor imobiliário. Confira cada uma delas a seguir.


1.     Tamanho menor da família favorece imóveis menores, seja como lote urbano, seja como casa ou apartamento. O Censo revelou uma tendência de diminuição do tamanho médio das famílias brasileiras ao longo da última década. Essa mudança demográfica pode impulsionar a procura por imóveis menores e mais funcionais, como apartamentos e casas compactas, adequados para famílias menores. Além disso, loteamentos com terrenos menores também podem ganhar destaque, pois refletem essa nova realidade e atendem à demanda por moradias mais acessíveis.


2.     Envelhecimento da população sugere maior pensamento no público sênior, inclusive comunidades planejadas. O aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população são fatores cruciais para o mercado imobiliário. Com um maior número de idosos na sociedade, cresce a necessidade de investir em empreendimentos voltados para esse público. Comunidades planejadas que ofereçam infraestrutura adaptada, segurança e facilidades de acesso a serviços médicos e sociais podem ser uma tendência em alta.


3.     Forte expansão demográfica em algumas cidades e o contrário em metade das demais aponta para a necessidade de planejamento da expansão e ao mesmo tempo para entender as mobilizações econômicas de cada região: é a economia ditando o ritmo da demografia. O Censo destaca o crescimento expressivo em algumas cidades, enquanto outras experimentam uma desaceleração populacional. Esse cenário exige um planejamento urbano cuidadoso para evitar problemas como congestionamentos, falta de infraestrutura e desigualdades no acesso a serviços. Ademais, entender as mobilizações econômicas de cada região é crucial para planejar investimentos e desenvolvimentos imobiliários.


4.     Crescimento de cidades de balneário pode indicar crescimento das destinações de lazer, por contrapartida da maior urbanização. O aumento da população em cidades de balneário sugere uma crescente demanda por destinações de lazer e turismo. Investir em imóveis voltados para o mercado de temporada ou segunda moradia pode ser uma oportunidade promissora para os desenvolvedores imobiliários.


5.     A queda de fertilidade favorece um gasto de maior qualidade nas famílias, sobretudo com serviços de saúde e educação – o que aponta para produtos imobiliários de multiuso e para maior qualificação da oferta existente. Com a queda da fertilidade e o consequente aumento de investimentos por parte das famílias em saúde e educação, os empreendimentos imobiliários de multiuso ganham relevância. Projetos que integram moradia, serviços de saúde, educação e comércio podem ser altamente atrativos para esse público em busca de praticidade e qualidade de vida.


6.     Rápida expansão em algumas cidades sem necessário planejamento urbano pode gerar problemas de convivialidade e problemas sociais diversos: o setor pode contribuir para uma urbanização mais sustentável. O crescimento acelerado de algumas cidades, sem o devido planejamento urbano, pode resultar em problemas de convivência e questões sociais. O mercado imobiliário pode desempenhar um papel fundamental na promoção da urbanização sustentável, com projetos que priorizem a mobilidade urbana, áreas verdes, e integração comunitária.


7.     A elevação do custo habitacional nas metrópoles, sobretudo, irá ampliar a fatia de famílias com acesso à moradia somente pela locação e não pela aquisição – o que pode gerar igualmente novos ciclos de mercado. O aumento do custo habitacional em áreas metropolitanas pode dificultar o acesso à moradia própria para muitas famílias, o que pode impulsionar o mercado de locação. Investir em empreendimentos para aluguel residencial pode se tornar uma estratégia interessante para atender essa demanda crescente e diversificar as opções de investimento no setor imobiliário.


Essas são 07 consequências das tendências demográficas observadas no Censo Demográfico do IBGE de 2022, e que podem impactar o mercado imobiliário. É crucial que os agentes deste setor estejam atentos a essas mudanças para adaptarem e planejarem suas estratégias de forma eficiente.

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